As espécies mais plantadas no Brasil são o Pinus elliottii e o Pinus Taeda, mas também são plantadas espécies tropicais. A escolha da espécie se deve à finalidade da madeira ou ao clima no local do plantio. Por exemplo, se a madeira for usada para produção de resina, usa-se a P. elliottii; se a região de plantio é temperada, a espécie preferida é o P. taeda.
De acordo com Ponce, a madeira de Pinus produzida no Brasil é, em geral, de baixa densidade, coloração clara, resistência mecânica mediana em função da baixa densidade e com secagem relativamente fácil. Sua durabilidade é relativamente baixa, mas tem grande permeabilidade a produtos preservativos. O tratamento da madeira pode ser feito de duas maneiras: com a aplicação de produtos anti fungos para evitar o manchamento e a formação de bolor em caso de secagem ao ar; ou com autoclaves, utilizando compostos de cloro, cobre arsênico, zinco ou borax. Neste caso, a madeira é submetida ao vácuo e à pressão hidráulica.